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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

REFLEXÕES SOBRE A ROSA

Estudando o livro ROSA ESOTÉRICA, de autoria do Mestre Huiracocha (Arnold Krumm-Heller), tive oportunidade de realizar algumas reflexões...

A Rosa foi utilizada para simbolizar determinadas verdades e realidades, em diversas sociedades e períodos históricos. No Egito, na Grécia, em Roma e também entre os Maias, a Rosa esteve e está presente em muitos mitos e filosofias.

E o mais curioso é que no México, Montezuma declarara que tinha de cultivar as Rosas, pois havia recebido esse encargo dos seus antepassados. E então mandou buscá-las em todos os lugares, mesmo os mais distantes desse País.
E, ao que consta, as mais belas e de mais grato perfume vieram de um povo estranho e longínquo que também cultuavam as Rosas.
Esse povo estranho e longínquo eram os Maias. [página 41 da 2a. edição, publicada pela Fundação Educacional e Editorial Universalista - FEEU].

* * *

Quando o valente mexicano Cuahtemoc, por ordem de Cortez, foi amarrado a um poste, tendo sob os pés brasas a fim de confessar onde estava oculto o Tesouro Imperial, um de seus Ministros, também sacrificado e cheio de dor, pediu-lhe: "Imperador, diga onde está o ouro! Veja como sofro!"
E Cuahtemoc, com toda a calma, respondeu-lhe:
"Acaso pensas tu que estou sobre um leito de Rosas?" [p. 46].

* * *


A Rosa é o símbolo do Segredo e do Silêncio...
Nos antigos mistérios não faltava nunca a Rosa, quer dentro do Santuário, quer no Pórtico, onde o Guia a mostrava ao Neófito, chamando-lhe a atenção para a eloquência da sua presença ali, e para o mistério que dela toda emanava. E com isso recomendava-lhe que devia ser mudo e silencioso como a Rosa.
[...]
A Rosa é o símbolo da instabilidade...
Preside a tudo que nasce e morre. Hoje vemos a Rosa fresca, altiva, louçã... Amanhã, fanada, lassa, murcha...
Assim, nos antigos mistérios, a Rosa branca era o símbolo da Morte, o emblema da destruição.
A Rosa é uma constante lembrança da Morte, pois a cada passo nos recorda que somos pó e a ele volveremos. É um aviso permanente de que a Morte nos ronda a cada passo.
O fato curioso é que nunca faltam as Rosas...
Oferecêmo-las à mulher amada e vêmo-las , depois, sobre o ataúde da pobre noiva morta... [páginas 46 e 47].


Interresante a interpretação do Mestre. A Rosa branca simbolizando a Morte. Lembrei-me de um ritual aberto da Ordem DeMolay que assisti há uns anos atrás. Naquele ritual, em homenagem ao Dia das Mães, foram distribuídas rosas - uma Rosa vermelha para o DeMolay que tivesse uma Mãe viva; uma Rosa branca para o jovem Iniciado que houvesse "perdido" sua Mãe.

A Rosa é o símbolo da Pureza...
Tudo o que seja puro, imaculado e limpo tem na Rosa o seu espelho, pois a Rosa não perde nunca o seu perfume, mesmo que mãos impuras a toquem.
Também a flor de laranjeira é, em alguns países, posta nas mãos das noivas como símbolo de sua virgindade. Ao nascer do Sol, ter-se-á rasgado o véu do Himeneu, como estarão murchas as flores de laranjeira... [página 47].


O último trecho desta citação, me fez lembrar de um ponto de Toré, cantado e dançado pelos índios de Baía da Traição, na Paraíba. O ponto é o seguinte:
Eu bem disse à laranjeira
que ela não botasse flor.
Eu bem disse à laranjeira
que ela não botasse flor.

Ela passa sem laranja,
mas não passa sem Amor.
Ela passa sem laranja,
mas não passa sem Amor.

Caro(a) leitor(a), peço-te que reflita por alguns instantes sobre o que leu. Agora, responda: o que as Rosas podem simbolizar em tua Vida?


Manicoré.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

ATIVIDADES DO GERPJO

Maitei, xé irun! [Saudações, meu amigo(a)!].

Segue a lista de atividades do GERPJO para os próximos três meses:

- Estudo do Curso de Cultura Indígena, do professor Aucides Sales. Através deste Curso teremos uma noção geral de aspectos culturais de grupos indígenas do nordeste brasileiro.

- Estudos de Tupi Antigo. O Tupi, assim como outras línguas indígenas, é um dos idiomas mais antigos da Humanidade, tendo sido classificado por mestres de cultos afro-ameríndios como "língua adâmica". Até meados do século XVIII a língua TUPI foi a mais falada no litoral brasileiro. Porém, através de uma política terrível de domínio e extermínio perpetrada pelos invasores portugueses, o Tupi quase foi extinto. Entretanto, inúmeros termos - não só da língua Tupi mas de dialetos Tapuia - permanecem sendo utilizados em nossa sociedade. O valor Inicático desse Antigo e belo idioma será verdadeiramente reconhecido pelos estudantes de esoterismo à medida que decidirem caminhar pela Ciência dos Antigos - a Tuyabaé-Cuaá, citada pelo Frater Epiága R+.
Iniciaremos nossos estudos utilizando o "Curso Breve de Tupi Antigo...", do professor Eduardo de Almeida Navarro, que pode ser encontrado no link:

- Leitura reflexiva do Livro ROSA ESOTÈRICA, de autoria do dr. Arnoldo Krumm-Heller. Eis uma Obra prima do misticismo Rosacruz, que merece ser lida e relida com crescente atenção. O texto serve de Orientador a todos os pesquisadores que buscam a Iluminação Espiritual, ou seja, o ESSENCIAL em suas vidas.

- Segunda visita à comunidade indígena Katu dos Eleotérios (sábado, dia 05/03/2011). Nossa visita à comunidade indígena Mendonça do Amarelão - localizada no município de João Câmara / RN - será programada em data futura. Que as Rosas Floresçam!
"O que a maioria dos aspirantes precisam entender é que a Rosacruz não é simplesmente uma escola de magias ou misticismo. Além de seu patrimônio esotérico (teosófico, cabalístico, numerológico, rúnico, astrológico, alquímico, etc.) e das tradições filosófico-religiosas que abraçou (gnosticismo cristão e pré-cristão, tradições egípcia, greco-romana e ameríndia), a Fraternidade Rosacruz é uma verdadeira Universidade, com a qual devem contribuir todos os seus membros. Portanto, não estrenhe o aspirante se encontrar em nossa Augusta Ordem trabalhos historográficos, antropológicos, linguísticos, sociológicos, arqueológicos, químico-físicos - acrescidos de higiene, artes plásticas, música e educação do corpo e da mente".
Manicoré

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

PRIMEIRO ENCONTRO FRATERNO DE 2011

Programação do primeiro encontro fraterno de 2011 (dia 22/02 às 19:00 horas):


- Abertura

- Estudo do CURSO DE CULTURA INDÍGENA, do professor Aucides Sales;

- Elaboração de visita à comunidade indígena Mendonça do Amarelão, localizada no município de João Câmara / RN.

- Encerramento


"Vislumbro duas vias através das quais a Iniciação Interna pode ser alcançada: o SERVIR e o BUSCAR.

Essas vias entrelaçam-se à medida que são desenvolvidas pelo Aspirante. Acontece que SERVIR TAMBÉM É BUSCAR E A BUSCA NECESSARIAMENTE INCORRE NO SERVIR. Servir é um aspecto do "Amor ao próximo como a si mesmo" do qual nos falou Jesus e, se amamos ao próximo como nos amamos e queremos ser amados, nos encontraremos na Unidade que em realidade sempre estivemos.

BUSCAR TAMBÉM É SERVIR e, se um homem ou uma mulher reúne todos os frutos de suas conquistas intelectuais e materiais com exclusividade em torno de si, neste mundo será sufocado por suas conquistas menores e, após a morte, entrerá "cego" em camadas densas do mundo astral. Muito além de doar os frutos de seu trabalho, o sábio ensina aos necessitados os modos de obter as sementes necessárias ao solo em que vive e a maneira correta de utilizá-las. Assim, em breve, nada faltará - nem neste mundo nem no mundo vindouro - para si e para os seus."
Filósofo R+C Oculto

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

RETORNO DAS ATIVIDADES

Neste mês de fevereiro de 2011, estaremos retomando nossos encontros. Com a Graça do Altíssimo Deus, a partir da última terça-feira deste mês, ESTAREMOS NOS REUNINDO TODAS AS TERÇAS ÀS 19:00 HORAS.
Retomaremos os encontros realizando estudos esotéricos e antropológicos sobre a cultura de indígenas brasileiros.
Abraços! Que as Rosas Floresçam.